A guerra na Síria, que parece interminável, ganha mais um capítulo doloroso. Grupos armados contrários ao governo uniram forças e assumiram o controle de Aleppo, a segunda maior cidade do país, em um dos desdobramentos mais marcantes do conflito.
Esse ataque é o mais significativo desde 2016 e revela que os rebeldes, incluindo facções extremistas, estão se reorganizando na tentativa de derrubar o regime de Bashar al-Assad, prolongando ainda mais o sofrimento de uma nação já devastada pela guerra.
Chamaram reforços: diante da ofensiva, o governo sírio buscou apoio de um de seus principais aliados, Vladimir Putin. Jatos russos realizaram bombardeios em Aleppo na tentativa de retomar o controle da cidade, mas sem sucesso.
Esse avanço dos rebeldes representa não apenas um duro golpe para o presidente Bashar al-Assad, mas também para seus aliados estratégicos, Rússia e Irã, que têm fornecido treinamento e equipamentos militares à Síria.
O ataque ocorreu em um momento delicado, com a Rússia concentrada na guerra contra a Ucrânia e o Irã envolvido no apoio ao Hezbollah no conflito com Israel no Líbano, ampliando a tensão na região.
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